Para tentar evitar novas fraudes ministério quer que PF supervisione segurança. Outra possibilidade é chamar a Força Nacional.
Entramos com autorização do Ministério da Educação. Encontramos câmeras, códigos, cofre. Mas agora, para tentar evitar novas fraudes o ministério quer que a inteligência da Polícia Federal supervisione a segurança. Outra possibilidade é chamar a Força Nacional. Já a nova data do Enem deve ser divulgada na quarta-feira (7). As câmeras no alto são apenas uma pequena amostra do aparato de segurança dentro do prédio. No Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), tudo é monitorado. Vamos entrar nas salas onde as provas do Enem são criadas e armazenadas. Nossos passos são acompanhados por dezenas de câmeras instaladas nas salas e corredores, em todos os andares. A segurança é tão rigorosa que nenhum dos funcionários do corpo técnico do Inep está sequer autorizado a aparecer nas imagens desta reportagem. O acesso de visitantes também é controlado. Por exemplo, se você tem o crachá que dá acesso ao sexto andar, não adianta tentar entrar no terceiro, andar do Enem. Entrada proibida. Vamos direto ao local onde as provas são elaboradas. Apenas cinco pessoas estão autorizadas a passar. O terceiro andar, o andar do Enem, é como um cofre de banco. Enfrentamos mais uma vez a segurança.
Nenhum aparelho eletrônico é permitido, para que as questões não sejam copiadas. Os computadores instalados só funcionam se três pessoas autorizadas estiverem conectadas ao mesmo tempo. Tudo programado para que ninguém mexa nos arquivos sozinho. Nós somos retirados rapidamente. Nos computadores, é possível acessar um banco de dados que guarda mais de 1,8 mil questões de prova que podem ser usadas no Enem. O grupo que cria o exame salva a versão final, mas nada é impresso. O teste definitivo é transmitido para a área mais protegida do instituto. O sétimo andar é o setor mais importante do edifício do Inep. É em uma sala que todos os dados do Enem ficam armazenados até seguirem para a gráfica. Da porta, nem o presidente do instituto está autorizado a passar. Agora o reconhecimento é pela impressão digital. A porta da área mais restrita pesa 480 quilos e só pode ser aberta eletronicamente. Os equipamentos mantêm inalteradas a umidade, a temperatura e até a composição de gases para preservar o material arquivado. Bem longe da imagem da burocracia, não encontramos uma única folha de papel. Todas as provas ficam em meio eletrônico até serem levadas para a gráfica em um CD lacrado. O instituto conta com duas centrais de monitoramento por vídeo. Uma controla os corredores e salas dos funcionários. Em outra, seguranças recebem imagens das duas salas principais: a do terceiro andar, onde as provas foram feitas, e a câmara fechada que funciona como a memória do instituto. Neste domingo, em Brasília, o ministro da Educação, Fernando Hadadd, disse que o caso do vazamento da prova está praticamente resolvido. A nova prova está pronta. As datas e a logística para a aplicação dos testes serão definidas esta semana. Não está descartada a substituição do consórcio responsável pela prova anulada por soldados da Força Nacional de Segurança. “Nós queremos a inteligência da Polícia Federal para que possa, à vista do mapeamento do processo, verificar os pontos que precisem eventualmente ser reforçados”, diz o ministro Fernando Hadadd. Para rescindir o contrato com o consórcio Connasel, responsável pela aplicação do Enem e que reúne empresas de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, o ministério precisa agora encontrar uma solução jurídica que evite, por exemplo, o pagamento de multa.
Nenhum aparelho eletrônico é permitido, para que as questões não sejam copiadas. Os computadores instalados só funcionam se três pessoas autorizadas estiverem conectadas ao mesmo tempo. Tudo programado para que ninguém mexa nos arquivos sozinho. Nós somos retirados rapidamente. Nos computadores, é possível acessar um banco de dados que guarda mais de 1,8 mil questões de prova que podem ser usadas no Enem. O grupo que cria o exame salva a versão final, mas nada é impresso. O teste definitivo é transmitido para a área mais protegida do instituto. O sétimo andar é o setor mais importante do edifício do Inep. É em uma sala que todos os dados do Enem ficam armazenados até seguirem para a gráfica. Da porta, nem o presidente do instituto está autorizado a passar. Agora o reconhecimento é pela impressão digital. A porta da área mais restrita pesa 480 quilos e só pode ser aberta eletronicamente. Os equipamentos mantêm inalteradas a umidade, a temperatura e até a composição de gases para preservar o material arquivado. Bem longe da imagem da burocracia, não encontramos uma única folha de papel. Todas as provas ficam em meio eletrônico até serem levadas para a gráfica em um CD lacrado. O instituto conta com duas centrais de monitoramento por vídeo. Uma controla os corredores e salas dos funcionários. Em outra, seguranças recebem imagens das duas salas principais: a do terceiro andar, onde as provas foram feitas, e a câmara fechada que funciona como a memória do instituto. Neste domingo, em Brasília, o ministro da Educação, Fernando Hadadd, disse que o caso do vazamento da prova está praticamente resolvido. A nova prova está pronta. As datas e a logística para a aplicação dos testes serão definidas esta semana. Não está descartada a substituição do consórcio responsável pela prova anulada por soldados da Força Nacional de Segurança. “Nós queremos a inteligência da Polícia Federal para que possa, à vista do mapeamento do processo, verificar os pontos que precisem eventualmente ser reforçados”, diz o ministro Fernando Hadadd. Para rescindir o contrato com o consórcio Connasel, responsável pela aplicação do Enem e que reúne empresas de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, o ministério precisa agora encontrar uma solução jurídica que evite, por exemplo, o pagamento de multa.
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