sábado, 10 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
A biografia de Marina Silva
A biografia de Marina Silva
A ex-ministra e senadora Marina Silva, que anunciou a saída nesta quarta-feira (19) do PT, tem biografia que poderia ter sido imaginada por um roteirista de cinema, com passagens que incluem o serviço doméstico, o corte de seringa, e o comando de um ministério.Marina nasceu em 1958 no Acre, em uma colocação de seringa chamada Breu Velho, no Seringal Bagaço, a 70 quilômetros de Rio Branco, segunda mais velha de uma família de oito filhos. Para ajudar a pagar uma dívida contraída pelo pai, Marina e as irmãs cortaram seringa, plantaram, caçaram, e pescaram.Sem escola, aos 14 anos de idade, aprendeu a ver as horas no relógio e a fazer as quatro operações básicas da matemática. Estudou no Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização), fez o curso de Educação Integrada, onde aprendeu a ler e a escrever, fez supletivo de 1º grau e de 2º grau.Na juventude, sonhava em ser freira até começar a freqüentar reuniões das Comunidades Eclesiais de Base e aproximar-se de grupos de teatro amador. Foi aí que Marina ingressou na vida política, ainda não-partidária, dos movimentos sociais.Perdeu a mãe aos 15 e teve de assumir a chefia da casa e a criação dos irmãos, já que a mais velha já tinha casado. Aos 16, teve uma hepatite que a levou a conhecer a vida urbana – Marina saiu da região de seringal onde vivia e passou a viver na cidade, onde trabalhou como empregada doméstica.Aos 20 anos, teve uma nova hepatite que a levou a São Paulo em busca do tratamento. Ao retornar, ingressou na universidade, onde descobriu o marxismo, e cursou história. Neste período, durante a ditadura militar, passou a atuar em grupos políticos semi-clandestinos.Na década de 1990, quando era deputada estadual, Marina passou mal em uma viagem ao interior do Acre. Ela teve de ser trazida rapidamente para a capital e ficou internada em um hospital com estado de saúde grave. Depois de meses de exames no Brasil e no exterior, descobriu tratar-se de uma contaminação por metais pesados, decorrente, provavelmente, de tratamentos contra a leishmaniose, quando ainda vivia no seringal. A doença causou problemas neurológicos e atingiu vários órgãos. Após tratamento, a ministra diz ter 80% das capacidades físicas, mas ainda vive sob rígido regime alimentar.Marina casou-se duas vezes e é mãe de quatro filhos – Shalom, Danillo, Moara e Mayara.Vida políticaA vida política de Marina Silva começou em 1984, quando fundou a CUT no Acre, junto a Chico Mendes. Ele foi coordenador, ela, vice. Participou das Comunidades Eclesiais de Base, de movimentos de bairro e do movimento dos seringueiros.Marina filiou-se ao PT em 1985, e, em 1986, candidatou-se a deputada federal. Em 1988, foi eleita vereadora. Em 1990, deputada estadual, com a maior votação do estado. Em fevereiro de 1995, iniciou seu primeiro mandato de senadora, aos 36 anos, pelo PT, como representante do Acre. Em 2002 foi reeleita.Em 2003, Marina assumiu o cargo de ministra do Meio Ambiente primeira gestão do governo Lula. Ela foi convidada para continuar na equipe do segundo mandato, onde ficou até 2008.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Apresentação- Secretária Nacional da Mulher
Senadora Marina Silva - PV...
Pré candidata a Prefeita do Município de Maraú, Gracinha Lemos acompanhada de sua filha Juliana Lemos e Deputado Federal João Leão do PP, em seu gabinete em Salvador-BA.
A política precisa de mulheres
“A exclusão das mulheres das instâncias formais da política é um freio ao desenvolvimento sócio-econômico dos países.” A afirmação Prof. Dr. José Eustáquio Diniz Alves, professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE) do IBGE, é resultado de um estudo que mostra a relação da baixa participação da mulher na política com o grau de pobreza de um país. Quanto mais a mulher estiver distante do Poder, maior é a desigualdade social. Quanto maior for a equidade de gênero nas esferas do poder, melhoram as condições de bem estar social da população e redução da pobreza.
Este encontro que marca o início do projeto “Mulheres Verdes no Poder” e é com base nesta reflexão que me dirijo a você, mulher do Partido Verde, para que juntas possamos assumir o compromisso de ampliar nossos espaços, ocupar posições de comando na política e, com isso, fazer a diferença na luta
pela diminuição da desigualdade social em nosso país.
Buscamos uma ação de parceria com todos os segmentos da sociedade, em que homens e mulheres ocupem os espaços do poder em igualdade de condições e oportunidades. Mas para que isto se viabilize, é imprescindível ampliarmos a representação política das mulheres, não só nos parlamentos ou nos cargos executivos, mas sobretudo nas instâncias partidárias, pois é desta forma que pavimentaremos nosso caminho de transformação.
Temos um grande desafio pela frente: ampliar o número de mulheres do Partido Verde nas Assembléias Legislativas, no Congresso, nas prefeituras, nas câmaras municipais, nas secretarias e coordenadorias regionais. Para isso, você é parte integrante deste novo momento do Partido Verde.
Todas nós sabemos que o jogo político é desigual e que cada espaço conquistado pelas mulheres é fruto de um trabalho abnegado, de empenho e resistência. Dificilmente podemos nos dedicar exclusivamente à política, pois em geral temos múltiplas tarefas a cumprir (trabalho, estudo, casa, família). Embora isto represente uma cobrança por vezes injusta com as mulheres, por outro lado nos capacita para uma atuação cada vez mais ampla e versátil, o que é um fator extremamente positivo no jogo político.
Portanto, temos que trabalhar com afinco para diminuir as desigualdades em todos os níveis, atuando ao lado dos homens na construção de um Partido Verde mais forte, com uma inserção maior da mulher no poder. Desta forma, certamente iremos contribuir com um novo paradigma na sociedade, com total respeito às diferenças, mas com igualdade de oportunidades na luta por um Brasil melhor, mais democrático, mais ético e mais justo.A política brasileira precisa disso.
Regina Gonçalves
Secretária Nacional da Mulher
Pré candidata a Prefeita do Município de Maraú, Gracinha Lemos acompanhada de sua filha Juliana Lemos e Deputado Federal João Leão do PP, em seu gabinete em Salvador-BA.
A política precisa de mulheres
“A exclusão das mulheres das instâncias formais da política é um freio ao desenvolvimento sócio-econômico dos países.” A afirmação Prof. Dr. José Eustáquio Diniz Alves, professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE) do IBGE, é resultado de um estudo que mostra a relação da baixa participação da mulher na política com o grau de pobreza de um país. Quanto mais a mulher estiver distante do Poder, maior é a desigualdade social. Quanto maior for a equidade de gênero nas esferas do poder, melhoram as condições de bem estar social da população e redução da pobreza.
Este encontro que marca o início do projeto “Mulheres Verdes no Poder” e é com base nesta reflexão que me dirijo a você, mulher do Partido Verde, para que juntas possamos assumir o compromisso de ampliar nossos espaços, ocupar posições de comando na política e, com isso, fazer a diferença na luta
pela diminuição da desigualdade social em nosso país.
Buscamos uma ação de parceria com todos os segmentos da sociedade, em que homens e mulheres ocupem os espaços do poder em igualdade de condições e oportunidades. Mas para que isto se viabilize, é imprescindível ampliarmos a representação política das mulheres, não só nos parlamentos ou nos cargos executivos, mas sobretudo nas instâncias partidárias, pois é desta forma que pavimentaremos nosso caminho de transformação.
Temos um grande desafio pela frente: ampliar o número de mulheres do Partido Verde nas Assembléias Legislativas, no Congresso, nas prefeituras, nas câmaras municipais, nas secretarias e coordenadorias regionais. Para isso, você é parte integrante deste novo momento do Partido Verde.
Todas nós sabemos que o jogo político é desigual e que cada espaço conquistado pelas mulheres é fruto de um trabalho abnegado, de empenho e resistência. Dificilmente podemos nos dedicar exclusivamente à política, pois em geral temos múltiplas tarefas a cumprir (trabalho, estudo, casa, família). Embora isto represente uma cobrança por vezes injusta com as mulheres, por outro lado nos capacita para uma atuação cada vez mais ampla e versátil, o que é um fator extremamente positivo no jogo político.
Portanto, temos que trabalhar com afinco para diminuir as desigualdades em todos os níveis, atuando ao lado dos homens na construção de um Partido Verde mais forte, com uma inserção maior da mulher no poder. Desta forma, certamente iremos contribuir com um novo paradigma na sociedade, com total respeito às diferenças, mas com igualdade de oportunidades na luta por um Brasil melhor, mais democrático, mais ético e mais justo.A política brasileira precisa disso.
Regina Gonçalves
Secretária Nacional da Mulher
terça-feira, 6 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Uma Pouco da Hisória de Maraú-Bahia...
Maraú é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população estimada em 2004 era de 18.812 habitantes.
A cidade, inicialmente chamada de Mayrahú, tem sua origem numa aldeia indígena denominada Mayra. Foi descoberta em 1705 pelos frades Capuchinhos italianos,que lhe deram o nome de São Sebastião de Mayrahú. Em 1717 foi elevada a freguesia e em 1761 a vila e sede de concelho. Em 1938 tornou-se cidade.
Os padroeiros do município são São Sebastião e Nossa Senhora da Conceição do Cambuízo, que têm como data festiva 20 de janeiro e 08 de dezembro, respectivamente. Com uma cultura riquíssima e quase totalmente preservada, essa cidade atrai cada vez mais turistas de todas as partes do mundo.
Chamada pela seleta mídia de "A Polinésia Baiana", devido a sua rara beleza e transparência de suas águas,
Por do Sol de Maraú...
Foto da Cidade de Maraú-BA.
Sem investimentos para os esportes olímpicos, clubes do Rio pedem ajuda
Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco e Tijuca lamentam não ter condições de segurar seus atletas da base até os Jogos de 2016
Logo após a confirmação do Rio de Janeiro como sede dos Jogos de 2016, os cinco principais clubes formadores de atletas da cidade já pedem ajuda. Sem investimento de patrocinadores e apoio financeiro do governo, Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco e Tijuca perdem talentos da base para clubes de outros estados e lamentam o êxodo de esportistas de elite do cenário olímpico a sete anos da cerimônia de abertura da competição, no Maracanã.
No início de 2009, o presidente do Fla, Marcio Braga, divulga cortes na verba dos esportes olímpicos
- A realidade do Rio é totalmente diferente de São Paulo e Minas Gerais. O investimento de patrocinadores está todo lá. Nossos juvenis estão sendo chamados para jogar fora. E eu vou prejudicar meu atleta? Quando vem me pedir a liberação, eu assino na hora. Não posso pagar o que os outros pagam – diz Alcir Ferreiro, vice-presidente de esportes terrestres do Tijuca. A reclamação do representante da zona norte da cidade é repetida pelos clubes de camisa. Diretor de esportes olímpicos do Fluminense, Sandro Lima lamenta a perda de tradição do Tricolor em ser o principal fornecedor de atletas para a delegação brasileira nas Olimpíadas. - Sabemos que, atualmente, não perdemos para ninguém nos campeonatos de base no Rio, mas não sei como vamos segurar esses atletas até 2016. Não temos grana, nem patrocínio, para ter uma equipe adulta – reconhece Sandro Lima.
Logo após a confirmação do Rio de Janeiro como sede dos Jogos de 2016, os cinco principais clubes formadores de atletas da cidade já pedem ajuda. Sem investimento de patrocinadores e apoio financeiro do governo, Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco e Tijuca perdem talentos da base para clubes de outros estados e lamentam o êxodo de esportistas de elite do cenário olímpico a sete anos da cerimônia de abertura da competição, no Maracanã.
No início de 2009, o presidente do Fla, Marcio Braga, divulga cortes na verba dos esportes olímpicos
- A realidade do Rio é totalmente diferente de São Paulo e Minas Gerais. O investimento de patrocinadores está todo lá. Nossos juvenis estão sendo chamados para jogar fora. E eu vou prejudicar meu atleta? Quando vem me pedir a liberação, eu assino na hora. Não posso pagar o que os outros pagam – diz Alcir Ferreiro, vice-presidente de esportes terrestres do Tijuca. A reclamação do representante da zona norte da cidade é repetida pelos clubes de camisa. Diretor de esportes olímpicos do Fluminense, Sandro Lima lamenta a perda de tradição do Tricolor em ser o principal fornecedor de atletas para a delegação brasileira nas Olimpíadas. - Sabemos que, atualmente, não perdemos para ninguém nos campeonatos de base no Rio, mas não sei como vamos segurar esses atletas até 2016. Não temos grana, nem patrocínio, para ter uma equipe adulta – reconhece Sandro Lima.
PV filia empresários em efeito 'pós-Marina Silva'
O PV (Partido Verde) recebeu nesta quarta-feira o reforço de diversos empresários, que assinaram hoje a ficha de filiação ao partido. Entre os que aderiram ao PV estão Guilherme Leal, presidente da Natura; Roberto Klabin, diretor da Klabin e presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, e Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos.
Em entrevista concedida ao Diário em setembro, o presidente do partido, José Luiz Penna, disse que tem a intenção de atrair um grande empresário paulista para ser vice da senadora Marina Silva (AC), em uma possível chapa para a Presidência em 2010. Na ocasião, Penna disse que Roberto Klabin é um dos nomes cotados, mas alegou ainda que outros deverão procurar o partido.
Em entrevista concedida ao Diário em setembro, o presidente do partido, José Luiz Penna, disse que tem a intenção de atrair um grande empresário paulista para ser vice da senadora Marina Silva (AC), em uma possível chapa para a Presidência em 2010. Na ocasião, Penna disse que Roberto Klabin é um dos nomes cotados, mas alegou ainda que outros deverão procurar o partido.
OLIMPÍADAS DE 2016 VAI SER NO BRASIL
Em meio às lágrimas dos integrantes da comitiva brasileira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também não escondeu a emoção e o orgulho pela conquista em Copenhague. O 2 outubro ficou marcado para ele como "um dia sagrado".- Se eu morresse agora, já teria valido a pena viver. Conquistamos a cidadania absoluta. Parabéns à alma e paixão do povo brasileiro. Não estarei mais na Presidência, mas estarei como cidadão brasileiro, colocando minha alma e meu coração - admitiu Lula, em entrevista à TV Globo. Para o presidente, a escolha fez o Brasil sair do patamar de um país de segunda classe para um de primeira. Preferiu não levar adiante os comentários dos jornalistas de que ele teria ganho de Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, no discurso de apresentação. - Dizem que o Brasil é de Terceiro Mundo. Muitos falam isso. Precisamos melhorar a saúde, educação...Sim, teremos muito trabalho pela frente. Mas somos um país imenso e receber as Olimpíadas só vai ajudar. Respeito é bom e hoje o recebemos. Eu não ganhei de Obama. O Rio ganhou de Madri, Tóquio e de Chicago.
RIO DE JANEIRO, CIDADE MARAVILHOSA E OLÍMPICA
PELÉ SE EMOCINA COM RESULTADO
Pelé não falou durante a apresentação da candidatura do Rio de Janeiro a sede dos Jogos Olímpicos de 2016 em Copenhague, mas depois confessou que se emocionou e ainda brincou que planeja até estar em campo caso o Rio conquiste o direito de organizar os Jogos. - Eu penso em jogar não a Copa de 2014, mas as Olimpíadas de 2016. Esse é o nosso objetivo aqui. Eu nunca tive oportunidade de disputar as Olimpíadas, então quero ter a honra de ver os Jogos acontecerem no Rio - disse Pelé, respondendo à pergunta de um jornalista que brincou sobre as chances de ele atuar na Copa de 2014 no Brasil. O Rei do Futebol confessou que não conseguiu conter as lágrimas durante a apresentação. - Talvez os estrangeiros não saibam, mas os brasileiros sabem bem que eu sou um chorão. Talvez apenas o Oscar, do basquete, chore mais do que eu. A apresentação foi muito emocionante. Só de falar já me dá vontade de chorar de novo, estão vendo?
Governador sanciona a nova Lei Estadual do Cooperativismo
Consolidar e estimular o crescimento das cooperativas na Bahia, possibilitando o acesso ao crédito e o apoio técnico para milhares de pessoas que integram essas organizações no estado. Com esse objetivo, o governador Jaques Wagner sancionou nesta segunda (26) a Lei 11.362/2009, que institui a Política de Apoio ao Cooperativismo e cria o Conselho Estadual do Cooperativismo (Cecoop).
O ato foi realizado no auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem) e contou com a participação de secretários e deputados estaduais e representantes de cooperativas agrícolas, entre outras autoridades.
O conselho será formado por 12 titulares e seus respectivos suplentes, nomeados pelo governador entre as secretarias do Estado, e representantes da Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (Oceb), da União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes/BA) e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
O colegiado terá natureza consultiva e deliberativa e será vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir). Para o secretário de Desenvolvimento Territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Humberto Oliveira, a Bahia sai na frente em se tratando de legislação para o fortalecimento do cooperativismo.
“A nova lei vai possibilitar uma convivência importante entre as diferentes cooperativistas na Bahia e isso serve de exemplo para um grande pacto que deve ser feito em nível nacional para que tenhamos uma lei federal moderna sobre o assunto. É um novo marco jurídico que vai dar tranqüilidade para o cooperativismo, apoio e incentivo governamental, seja do governo estadual ou do governo federal”, afirmou Oliveira.
Ainda durante o evento, o governo da Bahia firmou convênios com as quatro universidades estaduais (Uneb, Uesc, Uesb e Uefs) e com a Universidade Federal do Recôncavo (UFRB) para a realização de cursos de capacitação profissional para trabalhadores da agricultura familiar.
A Bahia é o estado que possui o maior número de agricultores familiares (mais de 600 mil pessoas), correspondendo a 15% do total no país, e eles serão os primeiros a se beneficiar da nova lei.
Auxílio à organização das cooperativas
“O nosso objetivo com essa nova lei é claro. É mais uma ferramenta para auxiliar na organização das cooperativas, particularmente as de agricultura familiar e de economia solidária, porque elas são as que mais necessitam de suporte do governo. E é importante também que vamos iniciar um programa, junto às universidades, de formação de cerca de 400 técnicos dessas organizações para que eles tenham uma melhor capacitação”, disse Wagner.
Segundo o presidente da Unicafes/BA, Urbano Carvalho, a nova lei representa um grande avanço para o setor no estado. “Ela nos traz a inserção no mercado e vai facilitar a concessão de crédito para as cooperativas, que também vão poder participar, por exemplo, de licitações públicas para fornecimento de produtos agrícolas”, disse.
O ato foi realizado no auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem) e contou com a participação de secretários e deputados estaduais e representantes de cooperativas agrícolas, entre outras autoridades.
O conselho será formado por 12 titulares e seus respectivos suplentes, nomeados pelo governador entre as secretarias do Estado, e representantes da Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (Oceb), da União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes/BA) e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
O colegiado terá natureza consultiva e deliberativa e será vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir). Para o secretário de Desenvolvimento Territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Humberto Oliveira, a Bahia sai na frente em se tratando de legislação para o fortalecimento do cooperativismo.
“A nova lei vai possibilitar uma convivência importante entre as diferentes cooperativistas na Bahia e isso serve de exemplo para um grande pacto que deve ser feito em nível nacional para que tenhamos uma lei federal moderna sobre o assunto. É um novo marco jurídico que vai dar tranqüilidade para o cooperativismo, apoio e incentivo governamental, seja do governo estadual ou do governo federal”, afirmou Oliveira.
Ainda durante o evento, o governo da Bahia firmou convênios com as quatro universidades estaduais (Uneb, Uesc, Uesb e Uefs) e com a Universidade Federal do Recôncavo (UFRB) para a realização de cursos de capacitação profissional para trabalhadores da agricultura familiar.
A Bahia é o estado que possui o maior número de agricultores familiares (mais de 600 mil pessoas), correspondendo a 15% do total no país, e eles serão os primeiros a se beneficiar da nova lei.
Auxílio à organização das cooperativas
“O nosso objetivo com essa nova lei é claro. É mais uma ferramenta para auxiliar na organização das cooperativas, particularmente as de agricultura familiar e de economia solidária, porque elas são as que mais necessitam de suporte do governo. E é importante também que vamos iniciar um programa, junto às universidades, de formação de cerca de 400 técnicos dessas organizações para que eles tenham uma melhor capacitação”, disse Wagner.
Segundo o presidente da Unicafes/BA, Urbano Carvalho, a nova lei representa um grande avanço para o setor no estado. “Ela nos traz a inserção no mercado e vai facilitar a concessão de crédito para as cooperativas, que também vão poder participar, por exemplo, de licitações públicas para fornecimento de produtos agrícolas”, disse.
Destruição do terremoto é pior no interior da Indonésia
Equipes desembarcam a todo momento para ajudar nas buscas e na reconstrução. Mais de 900 corpos foram retirados dos escombros.
Quase uma semana depois dos terremotos, a Indonésia ainda não tem a dimensão exata da tragédia. Em Padang, uma cidade de 900 mil habitantes, as escavações avançam rapidamente para retirar os corpos debaixo dos edifícios que desabaram. Crianças voltaram às aulas em tendas improvisadas, já que muitas escolas foram destruídas. Em uma tentativa de retomar à normalidade, os mercados reabriram. Hospitais também funcionam em barracas de instituições internacionais. Dezenas de voluntários de vários países vieram dar socorro à população da Indonésia. O trabalho das equipes de resgate ficou ainda mais difícil por causa dos temporais que caem sobre a Ilha de Sumatra desde domingo. Apesar do risco que isso representa para as pessoas que estão trabalhando, as buscas não foram interrompidas. No interior, a situação é pior. Saímos de Padang em direção à região onde foi o epicentro do primeiro terremoto, o mais devastador. No caminho, encontramos vilas onde somente hoje chegou socorro. Em alguns lugares, água e comida ainda são artigos escassos, apesar do esforço das equipes de socorro locais e das instituições internacionais. Em alguns lugares, as escavações são feitas no meio da lama, por causa da chuva. Na região montanhosa, encontramos vilas completamente soterradas pelos deslizamentos de terra. Os soterrados ainda são contados às centenas. Pessoas que sobreviveram acompanham as buscas, à espera de notícias dos parentes desaparecidos. Encontramos pessoas que perderam a família inteira. O temor é que a chuva provoque novos deslizamentos, aumentando o número de vítimas.
Quase uma semana depois dos terremotos, a Indonésia ainda não tem a dimensão exata da tragédia. Em Padang, uma cidade de 900 mil habitantes, as escavações avançam rapidamente para retirar os corpos debaixo dos edifícios que desabaram. Crianças voltaram às aulas em tendas improvisadas, já que muitas escolas foram destruídas. Em uma tentativa de retomar à normalidade, os mercados reabriram. Hospitais também funcionam em barracas de instituições internacionais. Dezenas de voluntários de vários países vieram dar socorro à população da Indonésia. O trabalho das equipes de resgate ficou ainda mais difícil por causa dos temporais que caem sobre a Ilha de Sumatra desde domingo. Apesar do risco que isso representa para as pessoas que estão trabalhando, as buscas não foram interrompidas. No interior, a situação é pior. Saímos de Padang em direção à região onde foi o epicentro do primeiro terremoto, o mais devastador. No caminho, encontramos vilas onde somente hoje chegou socorro. Em alguns lugares, água e comida ainda são artigos escassos, apesar do esforço das equipes de socorro locais e das instituições internacionais. Em alguns lugares, as escavações são feitas no meio da lama, por causa da chuva. Na região montanhosa, encontramos vilas completamente soterradas pelos deslizamentos de terra. Os soterrados ainda são contados às centenas. Pessoas que sobreviveram acompanham as buscas, à espera de notícias dos parentes desaparecidos. Encontramos pessoas que perderam a família inteira. O temor é que a chuva provoque novos deslizamentos, aumentando o número de vítimas.
Prédio onde provas do Enem são elaboradas..
Para tentar evitar novas fraudes ministério quer que PF supervisione segurança. Outra possibilidade é chamar a Força Nacional.
Entramos com autorização do Ministério da Educação. Encontramos câmeras, códigos, cofre. Mas agora, para tentar evitar novas fraudes o ministério quer que a inteligência da Polícia Federal supervisione a segurança. Outra possibilidade é chamar a Força Nacional. Já a nova data do Enem deve ser divulgada na quarta-feira (7). As câmeras no alto são apenas uma pequena amostra do aparato de segurança dentro do prédio. No Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), tudo é monitorado. Vamos entrar nas salas onde as provas do Enem são criadas e armazenadas. Nossos passos são acompanhados por dezenas de câmeras instaladas nas salas e corredores, em todos os andares. A segurança é tão rigorosa que nenhum dos funcionários do corpo técnico do Inep está sequer autorizado a aparecer nas imagens desta reportagem. O acesso de visitantes também é controlado. Por exemplo, se você tem o crachá que dá acesso ao sexto andar, não adianta tentar entrar no terceiro, andar do Enem. Entrada proibida. Vamos direto ao local onde as provas são elaboradas. Apenas cinco pessoas estão autorizadas a passar. O terceiro andar, o andar do Enem, é como um cofre de banco. Enfrentamos mais uma vez a segurança.
Nenhum aparelho eletrônico é permitido, para que as questões não sejam copiadas. Os computadores instalados só funcionam se três pessoas autorizadas estiverem conectadas ao mesmo tempo. Tudo programado para que ninguém mexa nos arquivos sozinho. Nós somos retirados rapidamente. Nos computadores, é possível acessar um banco de dados que guarda mais de 1,8 mil questões de prova que podem ser usadas no Enem. O grupo que cria o exame salva a versão final, mas nada é impresso. O teste definitivo é transmitido para a área mais protegida do instituto. O sétimo andar é o setor mais importante do edifício do Inep. É em uma sala que todos os dados do Enem ficam armazenados até seguirem para a gráfica. Da porta, nem o presidente do instituto está autorizado a passar. Agora o reconhecimento é pela impressão digital. A porta da área mais restrita pesa 480 quilos e só pode ser aberta eletronicamente. Os equipamentos mantêm inalteradas a umidade, a temperatura e até a composição de gases para preservar o material arquivado. Bem longe da imagem da burocracia, não encontramos uma única folha de papel. Todas as provas ficam em meio eletrônico até serem levadas para a gráfica em um CD lacrado. O instituto conta com duas centrais de monitoramento por vídeo. Uma controla os corredores e salas dos funcionários. Em outra, seguranças recebem imagens das duas salas principais: a do terceiro andar, onde as provas foram feitas, e a câmara fechada que funciona como a memória do instituto. Neste domingo, em Brasília, o ministro da Educação, Fernando Hadadd, disse que o caso do vazamento da prova está praticamente resolvido. A nova prova está pronta. As datas e a logística para a aplicação dos testes serão definidas esta semana. Não está descartada a substituição do consórcio responsável pela prova anulada por soldados da Força Nacional de Segurança. “Nós queremos a inteligência da Polícia Federal para que possa, à vista do mapeamento do processo, verificar os pontos que precisem eventualmente ser reforçados”, diz o ministro Fernando Hadadd. Para rescindir o contrato com o consórcio Connasel, responsável pela aplicação do Enem e que reúne empresas de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, o ministério precisa agora encontrar uma solução jurídica que evite, por exemplo, o pagamento de multa.
Nenhum aparelho eletrônico é permitido, para que as questões não sejam copiadas. Os computadores instalados só funcionam se três pessoas autorizadas estiverem conectadas ao mesmo tempo. Tudo programado para que ninguém mexa nos arquivos sozinho. Nós somos retirados rapidamente. Nos computadores, é possível acessar um banco de dados que guarda mais de 1,8 mil questões de prova que podem ser usadas no Enem. O grupo que cria o exame salva a versão final, mas nada é impresso. O teste definitivo é transmitido para a área mais protegida do instituto. O sétimo andar é o setor mais importante do edifício do Inep. É em uma sala que todos os dados do Enem ficam armazenados até seguirem para a gráfica. Da porta, nem o presidente do instituto está autorizado a passar. Agora o reconhecimento é pela impressão digital. A porta da área mais restrita pesa 480 quilos e só pode ser aberta eletronicamente. Os equipamentos mantêm inalteradas a umidade, a temperatura e até a composição de gases para preservar o material arquivado. Bem longe da imagem da burocracia, não encontramos uma única folha de papel. Todas as provas ficam em meio eletrônico até serem levadas para a gráfica em um CD lacrado. O instituto conta com duas centrais de monitoramento por vídeo. Uma controla os corredores e salas dos funcionários. Em outra, seguranças recebem imagens das duas salas principais: a do terceiro andar, onde as provas foram feitas, e a câmara fechada que funciona como a memória do instituto. Neste domingo, em Brasília, o ministro da Educação, Fernando Hadadd, disse que o caso do vazamento da prova está praticamente resolvido. A nova prova está pronta. As datas e a logística para a aplicação dos testes serão definidas esta semana. Não está descartada a substituição do consórcio responsável pela prova anulada por soldados da Força Nacional de Segurança. “Nós queremos a inteligência da Polícia Federal para que possa, à vista do mapeamento do processo, verificar os pontos que precisem eventualmente ser reforçados”, diz o ministro Fernando Hadadd. Para rescindir o contrato com o consórcio Connasel, responsável pela aplicação do Enem e que reúne empresas de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, o ministério precisa agora encontrar uma solução jurídica que evite, por exemplo, o pagamento de multa.
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